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Este trabalho pretende analisar as possibilidades e os limites de atividades de divulgação científica, em nível de extensão universitária, tendo como tema central o conceito de Matéria Escura. Serão avaliados os impactos de ações extensionistas realizadas em 2019 junto a alunos da educação básica e pessoas interessadas por esta temática. Na primeira metade do século XX, pesquisas realizadas por cientistas indicavam que haveria uma matéria “faltante” cuja existência seria evidenciada pela coesão gravitacional das estrelas nas galáxias. Os dados indicam que há seis vezes mais matéria escura do que a matéria convencional (“atômica”) como conhecemos e que é estudada pela química, por exemplo. Muitas pesquisas são desenvolvidas no mundo todo para tentar esclarecer as características desta “Matéria Escura” e como ela poderia interagir com a matéria convencional, entretanto esta é ainda uma área de fronteira da física. O trabalho didático acerca de um tema como este – em apresentações de divulgação científica –, ajuda na tarefa de tornar mais claro para as pessoas que a ciência é uma construção histórica da humanidade e que o conhecimento científico continua sendo estruturado na atualidade, ou seja, que a ciência não é algo “puro e acabado”. Esta pesquisa procura também analisar a interação das pessoas com um tema de explicação desconhecida como este e as possíveis inter-relações existentes com as disciplinas escolares, de modo a verificar o quanto um trabalho deste tipo pode colaborar para uma compreensão mais plena de como a ciência funciona e evolui.